chegar
chegar é acompanhar um movimento,
o deslocamento de um corpo-mundo
o brotar das palavras que pousam
a escuta do desejo de uma escrita
chegar é um processo que ganha formas… tem a pergunta da documentação de um movimento.

palavras que se tornam livro, fotografias que viram margem de rio, texturas, convites de atenção, uma possibilidade de ir sendo corpo.
um material que se desdobra, uma imagem que pula pra fora de outra e se multiplica.
chegar é um experimento, um encontro.
chegar uma vez, chegar sempre, todo dia,
chegar com, chegar sem,
cheg-ar.
chegar é um livrinho-movimento que aparece costurando escritos de um corpo que pousa, pousa, pousa… e continua a pousar.

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edições daninhas
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chegar é uma publicação independente, escrita por guilherme allain,
também é uma instalação performativa
com elementos da documentação do processo
(fotografias, montagens, palavras)
em 2020 foram abertos dois lançamentos
- setembro, à beira do capibaribe, no poço da panela
- dezembro, no parque sítio da trindade